Existe o post perfeito?


Existe o post perfeito?

O algoritmo do LinkedIn em 2025 ficou mais exigente, mas em certo aspecto também mais previsível. Quando você entende como cada formato funciona, fica muito mais fácil estruturar posts que performam bem.

Veja o que torna cada tipo de publicação eficaz na plataforma.

1. Post com Imagem + Texto (o campeão de alcance)

É o formato mais usado e mais eficiente para perfis pessoais e Company Pages. Mas a estrutura faz toda a diferença. O ideal é:


  • 700–900 caracteres na legenda.

  • Gancho forte nas 2 primeiras linhas.

  • Imagem vertical (melhor para mobile).

  • Preferencialmente com pessoas reais ou infográficos.

  • Linguagem clara e objetiva.

  • Um bom CTA no final: “O que você acha?”, “Qual dessas dicas você já aplica?”, etc.

  • Evite:

  • Legendas curtas demais (<100 palavras)

  • Imagens genéricas ou corporativas demais.

  • Excesso de elementos visuais na imagem (poluição).

2. Post em Vídeo (engajamento máximo)

O vídeo é o formato com maior engajamento médio em 2025, especialmente se for nativo, vertical e direto ao ponto. Essa é a estrutura ideal:

  • Duração entre 60 e 120 segundos.

  • Formato vertical, mobile-first.

  • Gancho nos primeiros 3 segundos (ex: pergunta, estatística ou emoção).

  • Legendas no vídeo (35% assistem sem som).

  • Call to action falado no final (“Me conta nos comentários”, “Manda inbox se quiser o modelo”).


  • Evite:

  • Vídeos horizontais (–40% de alcance).

  • Vídeos com baixa energia ou sem storytelling.

  • Repost de vídeos do YouTube (LinkedIn penaliza).

3. Documento (PDF/Carrossel) – o favorito para ser salvo

Ideal para conteúdos educativos, frameworks e checklists. Tem alta taxa de salvamento, o que impulsiona o alcance. Essa é a estrutura recomendada:

  • 8 a 12 slides (máximo recomendado).

  • Primeiro slide com imagem + teaser de título.

  • Legenda curta (até 100 caracteres).

  • Texto claro e direto nos slides.

  • Final com CTA: “Salve este post”, “Compartilhe com alguém da sua equipe”, etc.


  • Evite:

  • PDFs com +20 slides (LinkedIn agora rastreia taxa de consumo — e penaliza quem não prende até o fim).

  • Texto excessivo nos slides.

  • Slides feios ou mal estruturados (design importa muito).

4. Texto Puro (ainda funciona, mas exige domínio)

Com menos destaque no feed, o texto puro precisa ser extremamente bem escrito para funcionar:

  • 300 a 400 palavras, bem distribuídas.

  • Frases curtas, com respiros visuais.

  • Gancho poderoso nas 2 primeiras linhas.

  • Final com uma pergunta simples e direta.


  • Evite:

  • Blocos densos de texto (ninguém lê).

  • Menos de 100 palavras (queda de até 50% no alcance).

  • Publicar dois posts de texto puro seguidos (segundo tem desempenho 20% pior).

5. Enquetes (polls): ainda relevantes, mas com contexto

As enquetes perderam o “hype”, mas ainda funcionam quando bem usadas.

  • 3 opções de resposta (quanto mais, menor o engajamento).

  • Gancho inicial contextualizando a pergunta.

  • Texto explicativo com até 20 frases.

  • Duração de 7 dias.

  • Pergunta clara e polarizadora (evite “depende” ou “todas as opções”).


  • Evite:

  • Enquetes genéricas, sem contexto.

  • 1 ou 14 dias de duração (pior performance).

  • Não comentar os resultados depois (você perde chance de engajamento extra).

A conclusão é: o post perfeito no LinkedIn depende do formato, e cada formato tem suas próprias regras.

Dominar a anatomia de cada tipo de conteúdo é o caminho mais rápido para:

  • aumentar alcance com constância;

  • gerar conversas reais;

  • construir autoridade dentro do seu nicho.

Antes de publicar, pergunte-se: estou respeitando a lógica do formato que escolhi? Se a resposta for sim, o algoritmo provavelmente estará a seu favor.